...
Antoine de Villiers
Não escrevo poemas rectos
Escrevo poemas sinuosos,
Como o teu corpo.
Não escrevo poemas inodoros
Escrevo poemas que têm cheiro,
Como o teu corpo.
Não escrevo poemas inocentes
Escrevo poemas indecentes
Como o que quero fazer,
Ao teu corpo.
Não escrevo poemas inconsequentes
Escrevo poemas sequelas
Marcas que quero deixar,
No teu corpo.
Não escrevo poemas silenciosos
Escrevo poemas que são gritos
Que quero arrancar,
Ao teu corpo.
Não escrevo poemas etéreos, intangíveis
Escrevo poemas mãos
Que querem tocar,
No teu corpo.
encandescentehttp://eroticidades.blogspot.com/2004/12/poema-sinuoso.html
Nota: a página já não funciona, mas foi daqui que, em tempos, tirei o poema
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