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(roubado por aí...)
Há tanto tempo que eu a esperava
Nas noites longas das discussões
Clandestinas, prolongadas, eternos serões
Há tanto tempo que eu ansiava por ir cantar para a rua
Garganta nua sem espada apontada
Tanto tempo antevi a discutir e desejei
Tanto tempo sofri por tudo o que não disse e não cantei
Chamava-se ela Liberdade, Revolta, eu sei lá
Talvez justiça ou simplesmente Igualdade
E era como uma gaivota solta da gaiola da cidade
E ei-la que chegou esperada e alegre
Numa madrugada triunfal
Durante uns tempos ´inda se chamou Revolução, hum!
E tinha a palavra aberta e a mão na mão, lembram-se?
Tinha a palavra aberta e a mão na mão
Depois teve nomes, baptismos e crismas
Foi, foi a transição para…
Foi, foi também como sabem… a via original
Surgiram os ventos, surgiram os cismas
Ventos de través, ventos de través na nau de Portugal
E que vejo eu?
É preciso voltar a combater pela verdade
É preciso voltar a perceber o que é a unidade
Quando um povo se ergue e pergunta como é?
Alguém vai tremer
É preciso é unir esse povo
E ousar lutar, ousar vencer
E lembrarmo-nos de novo
Que há tanta coisa para fazer
Pela unidade popular é preciso é juntar esse povo,
E ousar lutar, ousar vencer
E lembrarmo-nos de novo
Que há tanta coisa para fazer
Poema e música de Pedro Barroso
2 comentários:
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A bem da blogosfera,
Saudações do Marreta.
Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
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