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Rio do génio perdido no labirinto do espanto,
Das faces no gelo de olhos caídos
Na solidão de um olhar, sonhos diluídos
Esculturas do desejo demolidas em pranto.
Olhos em vitrais de mágoa ferida,
Olhos máscaras do sonho extinto,
É um acordar onde ainda te sinto,
Loucura ardente, gargalhadas de vida.
Um ser místico, um eu vagabundo,
Neblina leve que se esfuma no cais.
Ó delírio secreto diz-me onde vais?
Vã tentativa de agarrar o meu mundo.
Paulo Anes
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